Dinamização mental

"Quando o teu conhecimento se libertar de qualquer ilusão, então compreenderás a verdade daquilo que ouviste e ainda ouvirás, e te possuirás a ti mesmo imperturbavelmente. Anuviu-se a tua mente e dúvidas se apoderaram de ti; quando deste ouvidos a opiniões contraditórias; quando ela se tornar pura, iluminada e firmemente estabalecida no EU, então atingirás a tua auto realização. Quando alguém permanece calmo e sereno no meio de sofrimentos, quando não espera receber do mundo objetivo permanete felicidade e quando é livre de apego, medo e ódio - então é ele um homem de perfeita sabedoria. Quando não é apegado a um e indiferente a outro; enquanto não se alegra em excesso com o que é agradável, nem se entristece excessivamente com o que é desagradável - então é ele um homem de perfeita sabedoria. Portanto o sábio não se entristece com nada, nem por causa dos mortos, nem por causa dos vivos. Quando os sentidos estão identificados com objetos sensórios, experimentam sensações de calor e de frio, de prazer e de sofrimento - estas coisas vêm e vão; são temporárias por sua própria natureza. Suporta-as com paciência! Mas quem permanece sereno e impertubável no meio de prazer e sofrimento, somente esse é que atinge imortalidade. O que é irreal (ex: amor) não existe, e o que é real nunca deixa de existir. Os videntes da Verdade compreendem a íntima natureza tanto disto como daquilo, q diferença entre o Ser e o parecer. A essencia não pode parecer, nem morre ainda que as formas pareçam. Quem pensa sempre em objetos sensórios apega-se a eles. Desse apego nasce o prazer e o prazer gera inquietação. A inquietação produz ilusão; a ilusão destrói a nitidez da discriminação, esquece-se o homem da sua natureza espiritual - e com isto vai rumo ao abismo. Mas o homem que possui domínio sobre o mundo dos sentidos e da mente, sem odiar nada nem se apegar a nada, orientado pelo Eu central, esse encontra a paz. Essa paz neutraliza todas as inquietações, e o homem que goza de paz, goza verdadeira beatitude - e acaba por superar também os males externos. Homem de perfeita sabedoria é aquele que possui perfeito domínio sobre seus sentidos com relação aos objetos sensórios. "

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Saneago busca evitar acidentes próximos à barragem

Por: Mariana Oliveira

A Saneago tem tomado uma série de medidas para tentar evitar acidentes próximos à área do lago formado pela barragem do Ribeirão João Leite. A primeira delas será a instalação de barreiras eletrônicas nos pontos de contato da barragem com a BR-060. “A intenção é diminuir a velocidade dos carros e principalmente dos caminhões que transitam naquela região e assim evitar acidentes”, observa o gestor do Sistema de Produção do João Leite, o engenheiro Caio Antônio de Gusmão.

O projeto de implantação das barreiras eletrônicas foi encaminhado ao Dnit, que já está tomando as providências para a instalação dos aparelhos. Segundo o gerente de Proteção de Mananciais, Henrique Luiz Costa, a Saneago trabalha com um projeto inédito no país chamado Plano de Gerenciamento de Risco de Acidente de Cargas Perigosas à Montante da Capacitação de Água.

Dentro desse projeto é feito o mapeamento de todas as rodovias que cruzam o estado, apontando os trechos com o maior fluxo e por onde passam as cargas mais perigosas. “Detectados os pontos mais vulneráveis, trabalhamos com parcerias junto ao Dnit e ao Ibama, para promover o controle e a fiscalização desse fluxo”, explica Henrique, ao revelar que o projeto está sendo implantado primeiramente junto à barragem. Para isso, a Saneago contratou um projetista que está elaborando medidas de proteção física nos cinco pontos de contato do lago com a BR, evitando assim a contaminação da água.



Entre as medidas já adotadas está a instalação de placas indicativas e cercas em volta do lago, que evitam a entrada de pessoas, principalmente pescadores. Também foi construída uma estrutura de pedra a fim de proteger contra futuras erosões. Outra barreira – essa de concreto – também deve ser instalada nesses pontos. “Em caso de acidente, qualquer resíduo vai ficar retido nessas barreiras físicas”, explica o gerente de Proteção de Mananciais, Henrique Luiz.

Água do Ribeirão João Leite começa a verter pela barragem

Por: Mariana Oliveira

O Ribeirão João Leite completou hoje o enchimento total e verteu pela barragem pela primeira vez. De acordo com o presidente da Saneago, Nilson de Sousa Freire, a vazão de água do reservatório lançada no leito do manancial ainda é pequena. A barragem armazena 129 milhões de metros cúbicos de água , ou 129 bilhões de litros. O enchimento do lago foi iniciado em dezembro de 2009.

Segundo Nilson, por enquanto não há nenhum impacto significativo para a população. O próximo passo é a construção do sistema de distribuição que vai custar R$ 400 milhões aos cofres públicos. “Desse total, R$ 300 milhões já estão garantidos. Vamos em busca do restante”, esclareceu o presidente.

Atualmente estão em andamento as obras de construção de um sistema que liga a represa até a Estação de Tratamento e, de lá, até o Rio Meia Ponte. Nilson explica que ao finalizar a ligação entre essas várias redes, vai ser possível aumentar significativamente a distribuição de água em Goiânia e Região Metropolitana. A previsão é de que em no máximo três anos a Barragem do Ribeirão João Leite esteja em pleno funcionamento, desde coleta e tratamento até a distribuição para a população.










Thiago Peixoto apresenta diretrizes para subsecretários regionais de Educação

O secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, apresentou, ao lado de integrantes da nova equipe, as principais diretrizes da sua gestão aos 38 subsecretários regionais. A reunião, realizada no Colégio Claretiano Coração de Maria, no Centro da Capital, tratou também de questões técnico-operacionais e pedagógicas relativas ao ano letivo de 2011. Além dos subsecretários, participam chefes de departamento das subsecretarias, superintendentes e coordenadores da centralizada.

Thiago Peixoto fez questão de, logo no início, ressaltar que o convite feito pelo governador Marconi Perillo (PSDB) a um integrante do PMDB sinalizava que a educação passa por uma fase “muito positiva”, pois está sendo tratada acima das discussões partidárias. "É preciso aproveitar esse momento propício a mudanças e conto com vocês para avançarmos nas ações pela melhoria da qualidade da educação no Estado", afirmou.

Metas - Thiago Peixoto destacou que a educação não pode ser uma tarefa apenas do governador e do titular da pasta, mas uma missão de todos nós. "Vamos construir um caminho, reconhecendo as conquistas anteriores e mirando o futuro, para trilhá-lo juntos a cada passo", convocou.

As metas da nova gestão também foram tema da reunião com subsecretários. Crianças alfabetizadas até os 8 anos de idade e valorização dos professores foram alguns dos compromissos reforçados pelo secretário. “A qualidade da educação nunca será mais alta que a qualidade de seus profissionais. Se o estudante é o foco do nosso trabalho, o professor é o agente de tudo isso. É preciso valorizar a profissão e o profissional”, destacou.

Thiago Peixoto reafirmou que irá trabalhar por um piso salarial para os professores da rede estadual de Goiás que seja superior ao piso nacional. O secretário destacou ainda que a capacitação dos gestores das escolas está entre as prioridades da sua gestão. “A idéia é criar uma academia de liderança” contou o secretário, que pretende instituir também uma rede colaborativa de boas práticas e outras experiências entre as escolas estaduais para que os gestores e professores possam aprender uns com os outros e pensar soluções que sejam compartilhadas por todos.

Mérito - Além disso, o secretário destacou a importância de se premiar e estimular os bons profissionais. “A idéia de se premiar o mérito não é para estabelecer castas entre os professores, mas para reconhecer o trabalho daqueles que assumem um compromisso com a educação e incentivar aqueles que, por alguma razão, estejam desmotivados”, explicou Thiago Peixoto, que quer discutir a criação, em sua gestão, de um bônus por desempenho não apenas para professores, mas também para os demais servidores da educação.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Concessões de hidrelétricas que vencem em 2015 serão revistas, diz Lobão

Pelo menos 30 concessões de geração de energia e mais de 40 contratos com distribuidoras não podem ser renovados

Por: Mariana Lourenço

O governo deverá decidir ainda este ano sobre a renovação das concessões de usinas hidrelétricas que vencem a partir de 2015. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se o governo decidir prorrogar o prazo das concessões, isso será feito de modo a garantir que o custo da energia gerada por essas usinas diminua para os consumidores. "O custo da energia tem que cair drasticamente, porque são usinas que já tiveram seus custos amortizados", explicou Lobão em café da manhã com jornalistas.



A Lei 9.074, de 1995, diz que as concessões e permissões de serviços públicos têm validade de 30 anos, podendo ser renovadas apenas uma vez, por mais 20 anos. Depois do término da concessão, os empreendimentos voltam para as mãos da União, que deverá licitar as usinas novamente. Pelo menos 30 concessões de geração de energia e mais de 40 contratos com distribuidoras vencem a partir de 2015 e não podem mais ser renovados.



O ministro explicou, que se houver alguma mudança na legislação, ela será feita, preferencialmente, por meio de projeto de lei enviado ao Congresso Nacional. "A lei estabelece regras claras: venceu a concessão, devolve-se à União Federal. Mas há muitas reivindicações para alterar a lei a fim de permitir que se faça uma nova prorrogação. Embora o vencimento seja para 2015, temos que tomar uma decisão este ano, principalmente por causa dos investimentos", disse.



As usinas hidrelétricas que têm contratos que vencem a partir de 2015 somam, juntas, mais de 23 mil megawatts (MW) de potência. Entre elas estão as usinas hidrelétricas de Xingó, com potência de 3,1 mil MW; Ilha Solteira, com 3,5 mil MW; Estreito, com 1 mil MW; e Jupiá, com 1,5 mil MW. Também vencem em 2015 nove contratos de transmissão de energia, que incluem vários empreendimentos, como linhas de transmissão e subestações.



Alimentos sobem mais de 10% e pressionam inflação de 2010

Agência Brasil

A alta nos preços dos alimentos foi o principal responsável pelo aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010, que fechou o ano com taxa de 5,91%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (7) os dados da inflação, os produtos alimentícios responderam por 40% do índice, tendo contribuído com 2,34 pontos percentuais.

O IPCA serve de referência para o governo na definição da meta de inflação oficial do País.

A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, destacou que, embora os alimentos - que representam aproximadamente 23% do orçamento das famílias com rendimento até 40 salários mínimos - tenham ficado em média 10,39% mais caros ao longo do ano, alguns produtos tiveram alta ainda mais forte.

"Os alimentos foram determinantes no perfil da inflação de 2010 e é interessante observar que esse aumento de cerca de 10% é em média. Alguns produtos importantes na mesa do brasileiro subiram muito mais do que isso, como as carnes [alta de 29,64%], e os feijões [alta de 51,49%]", afirmou.

Eulina Nunes destacou, ainda, que no ano passado os preços dos alimentos subiram quase três vezes mais do que em 2009, quando ficaram 3,18% mais caros.

"Isso ocorreu em função do aumento da demanda interna aliado a problemas climáticos que afetaram as lavouras, como as chuvas no início de 2010 e a seca no segundo semestre, no País e em outros importantes produtores, o que levou a uma alta de preços no mercado internacional", explicou.

A coordenadora do IBGE ressaltou que a inflação em 2010 também foi pressionada pelos principais serviços demandados pelo consumidor, que contribuíram com 1,69 ponto percentual para o IPCA. Somados aos alimentos, eles foram responsáveis por quase 70% do índice. Em 2009, esse grupo contribuiu com a inflação em 1,42 ponto percentual.

Segundo Eulina Nunes, a expansão do emprego no País favoreceu o aquecimento da demanda no setor. Entre os destaques de elevação de preços em 2010 aparecem motel (13,86%), empregado doméstico (11,82%), costureira (11,78%) e cabeleireiro (8,16%).

Por outro lado, os serviços com tarifas administradas ajudaram a conter a alta da inflação, tendo reduzido sua contribuição para o IPCA de 1,07 ponto percentual para 0,76 ponto percentual na passagem de um ano para outro.

"A gasolina, por exemplo, que em 2009 teve alta de 2,06%, em 2010 subiu apenas 0,60%. O mesmo aconteceu com os remédios, que chegaram a subir quase 6% em 2009, e no ano seguinte não passaram de 3%", acrescentou.

Por região metropolitana, a inflação mais baixa foi registrada em Recife, onde o IPCA variou 4,63% em 2010. Já Belém, onde o índice subiu 6,86%, registrou a taxa mais alta.

A alta de 5,91% no IPCA de 2010 é a maior variação anual desde 2004, quando o índice subiu 7,6%. A taxa do ano passado ficou praticamente estável na comparação com a de 2008 (5,90%). Em 2009, o IPCA registrou alta de 4,31%.

Em 2010, o índice que mede a inflação oficial ficou acima do centro da meta do governo, de 4,5%, mas dentro da margem de tolerância que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

IBGE: inflação pelo IPCA em 2010 é a maior desde 2004

Por ALESSANDRA SARAIVA, estadao.com.br, Atualizado: 7/1/2011 9:27


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010, que registrou inflação de 5,91%, foi o maior desde 2004, quando o indicador havia subido 7,6%. A informação foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, 40% do total do IPCA do ano passado surgiram da inflação dos alimentos, que apresentaram alta de preços de 10,39% em 2010, após avançarem 3,18% em 2009. Isso significou uma contribuição de 2,34 pontos porcentuais dos alimentos no IPCA de 2010.

Entre os destaques de elevação, o IBGE citou o comportamento de preços do feijão, que subiu 51,49% em 2010. No entanto, a maior contribuição individual no IPCA de 2010 partiu das carnes, que subiram 29,64% no ano passado e representaram 0,64 ponto porcentual do resultado total do indicador no período. Com os preços dos alimentos em alta, houve aumento de 10,62% nos preços de refeições fora de casa, que foram a segunda maior contribuição individual para o IPCA do ano passado (0,46 ponto porcentual).
 
Já os produtos não alimentícios subiram 4,61% em 2010, pouco abaixo da taxa de 4,65% de 2009. O item empregados domésticos mostrou alta de 11,82% em 2010, a principal contribuição entre os não alimentícios e a terceira contribuição individual no IPCA como um todo (0,40 ponto porcentual).