Dinamização mental

"Quando o teu conhecimento se libertar de qualquer ilusão, então compreenderás a verdade daquilo que ouviste e ainda ouvirás, e te possuirás a ti mesmo imperturbavelmente. Anuviu-se a tua mente e dúvidas se apoderaram de ti; quando deste ouvidos a opiniões contraditórias; quando ela se tornar pura, iluminada e firmemente estabalecida no EU, então atingirás a tua auto realização. Quando alguém permanece calmo e sereno no meio de sofrimentos, quando não espera receber do mundo objetivo permanete felicidade e quando é livre de apego, medo e ódio - então é ele um homem de perfeita sabedoria. Quando não é apegado a um e indiferente a outro; enquanto não se alegra em excesso com o que é agradável, nem se entristece excessivamente com o que é desagradável - então é ele um homem de perfeita sabedoria. Portanto o sábio não se entristece com nada, nem por causa dos mortos, nem por causa dos vivos. Quando os sentidos estão identificados com objetos sensórios, experimentam sensações de calor e de frio, de prazer e de sofrimento - estas coisas vêm e vão; são temporárias por sua própria natureza. Suporta-as com paciência! Mas quem permanece sereno e impertubável no meio de prazer e sofrimento, somente esse é que atinge imortalidade. O que é irreal (ex: amor) não existe, e o que é real nunca deixa de existir. Os videntes da Verdade compreendem a íntima natureza tanto disto como daquilo, q diferença entre o Ser e o parecer. A essencia não pode parecer, nem morre ainda que as formas pareçam. Quem pensa sempre em objetos sensórios apega-se a eles. Desse apego nasce o prazer e o prazer gera inquietação. A inquietação produz ilusão; a ilusão destrói a nitidez da discriminação, esquece-se o homem da sua natureza espiritual - e com isto vai rumo ao abismo. Mas o homem que possui domínio sobre o mundo dos sentidos e da mente, sem odiar nada nem se apegar a nada, orientado pelo Eu central, esse encontra a paz. Essa paz neutraliza todas as inquietações, e o homem que goza de paz, goza verdadeira beatitude - e acaba por superar também os males externos. Homem de perfeita sabedoria é aquele que possui perfeito domínio sobre seus sentidos com relação aos objetos sensórios. "

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ecologia e Missão

Por: Mariana Lourenço


A palavra ecologia pertence hoje ao vocabulário comum. Forjado o termo no fim do século XIX, veio lentamente ganhando cidadania até os dias atuais. Bela origem grega. Compõe-se de casa e ciência racional, de moradia e linguagem. Unimos duas experiências. Diante de nós está a casa em que moramos: o planeta Terra. Já não como simples animais que ocupam, voltamos para ela a nossa capacidade de pensar, de criar linguagem, de racionar, e então temos a ecologia.
A Terra e a razão permitem produzir inúmeros discursos e lucubrações. A Terra entra-nos pelos olhos. Nela moramos. É nossa casa. Um primeiro dever da razão nos impõe cuidar desse ambiente: ecologia ambiental. A etimologia de ambiente sugere sermos seres que giram em torno de sua moradia. E a observam cada dia.
Imaginemos morar num pequeno sítio. Cada manhã saímos e damos uma volta. Alegramo-nos com o florir das rosas, com o nascer das plantações, com os frutos sazonados, com a luzidia saúde dos animais. Enfim, circulamos pela nossa casa.
Pensemos o contrário. Cada manhã surpreende-nos algum desastre. As formigas acabaram com o roseiral, a seca matou as plantações, as pragas liquidaram com as frutas, as doenças mataram os animais. Quem ficaria então tranquilo, esperando que tudo morresse e depois viessa a miséria?
Ampliemos o quintal. Chamemo-lo de Terra. A ecologia ambiental nasce desses passeios, já não por um pequeno jardim, mas por todo o planeta. O ambiente desfigura-se. A qualidade de vida se degrada. Destroem-se espécies de plantas e animais, ameaçando a biodiversidade. Numa palavra, o ambiente que nos circunda se deteriora a ponto de ameaçar a vida da humanidade. Então surge o grande grito: salvemos o ambiente para que vivamos! Ecologia ambiental.

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